Fernando do Carmo Heitor de Noronha, filho primogénito de Tomaz Nuno Francisco Carmo de Noronha, de Neurá-o-Grande, e Leonor Zoraide do Rosário e Sousa, de Aldonã, nasceu em casa dos avós maternos. Casado com Judite Teresa da Veiga, de Curtorim, tinha o Curso Complementar dos Liceus (de Letras e de Ciências).
Funcionário público (do Quadro da Administração Civil e, mais tarde, do da Polícia Judiciária), depois de aposentado, nos anos 70, esteve ligado a O Heraldo, o último diário da língua portuguesa em Goa, fundando depois, com outros, em 1983, o semanário A Voz de Goa, que veio a ser o último periódico expresso no idioma luso. Dedicado à língua portuguesa, entre os anos 1985-88, foi professor-convidado de Português no Xavier Centre of Historical Research (Miramar/Porvorim) e no Dhempe College of Arts & Science, Miramar.
Em 2002, publicou o seu primeiro livro, Momentos do meu Passado, sob a chancela da casa editora Third Millennium, fundada pela família e de que era parceiro, sendo talvez a única casa a publicar livros em português nesta parte do mundo. Um segundo volume de memórias – Goa tal como a conheci – será lançado dentro de meses. E ainda tem vários inéditos.
Era pai/sogro de Óscar/Isabel, Ilídio/Imelda, Ivo/Tânia, Sávio/Olívia e Orlando/Tina, e avô de quinze netos (7 rapazes e 8 raparigas).
(Apontamentos prestados à Revista Ecos do Oriente, de Loures, Portugal, cujo director, Mário Cirilo Viegas, publicou, com acrescentamentos que não estão integrados no presente texto, sob o título de ‘Fernando de Noronha: Um Indo-Português de Caráter’, na edição de Jul-Set de 2011 (Ano VI, N.º 23), com capa e editorial dedicados a meu Pai)